O trem segue um habito, indo e voltando sempre o mesmo caminho. Indiferente aos olhares indiferente aos falares indiferente aos pensares indo e voltando sempre o mesmo caminho. Suas paredes sem cor seu viver sem sabor seu andar sem amor. Sempre sózinho no trilho. Em meu clamor não quero ser trem. Quero ser passáro, gondola ou andarilho. Qualquer coisa que não tenha chão. Voltas e rotas, sempre vivendo o querer...