O conflito entre moral e vontade na obra As Relações Naturais de José Joaquim de Campos Leão, Qorpo-Santo Impertinente – Já estava admirado; e consultando a mim mesmo, já me parecia grande felicidade para esta freguesia o não dobrarem o si..... E para eu mesmo não ouvir os tristes sons do fúnebre bronze! Estava querendo sair a passeio; fazer um visita; e já que a minha ingrata e nojenta imaginação tirou-me um jantar, pretendia ao menos conversar com quem m'o havia oferecido. Entretanto não sei se o farei! Não sei porém o que me inspirou continuar no mais improficuo trabalho! Vou levantar-me; continuá-lo; e talvez escrever em um morto: talvez nesse por quem agora os ecos que inspiram pranto e dor despertam nos corações dos os ouvem, a oração pela alma desse a cujo os dias Deus pôs termo com a sua Onipotente voz ou vontade! E será esta a comédia em quatro atos, a que denominarei – As Relações Naturais. A transcrição acima de parte da primeira cena da obra, que o próprio trecho já n
Dia de Páscoa de Oscar Wilde (tradução: Alex Alves e Diana K. A. Alves) As trombetas de prata soaram através da abóboda: O povo se ajoelhou no chão com admiração: E erguido sobre os pescoços dos homens eu vi, Como um grande Deus, o Senhor Santo de Roma. Como padre, ele vestia um manto mais branco que a espuma, E, como rei, envolto em vermelho real, Três coroas de rosas douradas no alto de sua cabeça: Em esplendor e em luz o Papa transpôs a casa. Meu coração foi tomado de volta através do passar de longos anos Por Aquele que perambulou por um mar solitário, E buscou em vão por um lugar de descanso: "Raposas têm suas tocas, e cada pássaro seu ninho. Eu, eu somente, devo vaguear cansado, E ferir meus pés, e beber vinho salgado com lágrimas."